7 de julho de 2016

Resenha | A Garota do Calendário: Janeiro - Audrey Carlan


Autora: Audrey Carlan

Série: A Garota do Calendário

Número de páginas: 144

Ano: 2016

Editora: Verus

Skoob: AQUI
Sinopse: Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato.

A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil.

Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser…

Em janeiro, Mia vai conhecer Wes, um roteirista de Malibu que vai deixá-la em êxtase. Com seus olhos verdes e físico de surfista, Wes promete a ela noites de sexo inesquecível — desde que ela não se apaixone por ele.

 

Mesmo vestida como uma Barbie, interpretando o papel de uma acompanhante-troféu, eu ainda era Mia Saunders. A garota que criou a irmã desde que ela tinha cinco anos, que cuidou de si mesma e que iria salvar a vida do pai... mais uma vez. E eu esperava que fosse a última.

Mia Saunders é uma aspirante a atriz de vinte a quatro anos que atualmente encontra-se em uma situação difícil. Seu ex-namorado, um agiota chamado Blaine, emprestou muito dinheiro para seu pai, e devido ao não recebimento do valor da dívida, que agora está no montante de 1 milhão de dólares, Blaine manda seus capangas darem uma surra no homem, que agora está em coma e repleto de lesões pelo corpo. Mia precisa pagar a dívida, caso contrário, Blaine matará seu pai e depois irá atrás dela e de sua irmã, Maddy.

Se não receberem o dinheiro com juros, vão matá-lo. Depois vão vir atrás de mim e da Maddy. Eles chamaram de “dívida herdada”. Seja lá o que isso signifique. De qualquer forma, preciso juntar um milhão de dólares, e rápido.

Mia resolve pedir ajuda para sua tia materna, Millie, que é dona de uma agência de acompanhantes, a Exquisite Acompanhantes de Luxo. Millie explica todo o esquema do trabalho para Mia que, sem outra alternativa, acaba aceitando. Mia será agendada mensalmente, a cada mês ela terá um cliente diferente e receberá cem mil dólares de cada um deles. Como a prostituição é ilegal na Califórnia, manter relações sexuais com os clientes não faz parte do contrato, porém, caso haja sexo, um extra de vinte mil dólares é pago diretamente para a garota, sem passar pelas contas da agência.

O primeiro cliente de Mia é Weston Charles Channing III, mais conhecido como Wes, um badalado roteirista da Califórnia que precisa de uma acompanhante para frequentar eventos e reuniões sem ser importunado por mulheres em busca de uma conta bancária recheada.

Mia e Wes sabiam desde o princípio que a relação dos dois era um negócio e um envolvimento entre eles estava fora de cogitação, mas depois de se conhecerem melhor, eles percebem que se dão muito bem e que se divertem muito juntos. E, como todos já podem imaginar, eles acabam se envolvendo.

Concordamos em não nos envolver. Apesar de que, para ser sincera, tinha que admitir que estava envolvida com Wes. Definitivamente.

Mia tem mais onze clientes pela frente, além de precisar manter o foco para salvar a pele do pai. O que será que ela vai fazer? E esse é só o início dessa longa jornada!

••••••••••

A série A Garota do Calendário chamou bastante minha atenção assim que foi anunciada. Eu curto o gênero e achei a proposta diferente e interessante, mas faltou desenvolvimento e profundidade. Ok, estamos falando de um livro erótico, mas até mesmo para um livro do gênero ele ficou devendo. Há diversos livros eróticos no mercado que são repletos de conflitos, mas esse é bem superficial. É um livro muito curto, e esse foi um dos problemas, pois como a autora resolveu focar na parte mais erótica, o “drama” da personagem fica totalmente em segundo plano e em alguns momentos eu até achei que ela tinha esquecido que o pai estava em coma!

No começo da história, Mia fica bem dividida, sem saber se deve ou não trabalhar como acompanhante. Aí vocês podem pensar “mas ela poderia ter dado outro jeito”. Sim, poderia, mas estamos falando em juntar um milhão de dólares em um ano... não há muitas maneiras de se conseguir isso, né? Só que para quem estava tão em dúvida, ela se acostumou rápido demais. Sério, demais! Uma hora ela estava toda preocupada com o fato do cliente poder querer fazer sexo com ela, na outra ela já estava #aloka do sexo!

Uma outra coisa que me incomodou foi o fato de terem optado por lançar um livro para cada mês. Em diversos países os livros são lançados em trios e isso, para mim, faz muito mais sentido.

Todavia, mesmo com toda a limitação do enredo, a escrita de Audrey Carlan consegue nos prender pela fluidez e leveza, até mesmo nas partes mais eróticas. Não é um erótico vulgar e isso me agradou bastante. O primeiro volume da série A Garota do Calendário é facilmente lido em uma sentada só, é aquele tipo de livro que não é bom, mas é legal, dá pra entender? 😀

Mia tem potencial para crescer ao longo da série e eu realmente espero que isso aconteça. Ela cansou de ser enganada pelos homens com os quais se envolveu e agora resolveu entrar de cabeça nessa jornada. Já Wes é adorável, curti muito o personagem. O chato é que ainda há mais onze clientes pela frente, mas eu já considero o Wes à beça, o que fazer?

No Mochilão da Record, o Thiago, editor da Verus, falou que a Mia não transa com todos os clientes, mas transa em todos os livros... será que teremos participações especiais de Weston Charles Channing III? 😛 Em suma, apesar de pecar pela falta de desenvolvimento, o mês de Janeiro da série A Garota do Calendário foi uma leitura rápida, gostosa e despretensiosa. Recomendo apenas para aquelas pessoas que curtem mesmo o gênero. Se você não curte, passe longe! 😉

Observação: Conteúdo postado quando a plataforma do blog ainda era WordPress. Com a mudança, todos os comentários foram perdidos.

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Tami Marins

Carioca e leonina, acha que nasceu na época errada. Lê desde que se entende por gente e é viciada em séries e em café. Escuta sempre as mesmas músicas, assiste sempre aos mesmos filmes e sonha escrever seu próprio livro.

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